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Você é rígida ou perfeccionista? Então, leia (Iskrépi; F11)

28/04/2023 - Por luciana okazaki
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Entrando na terceira parte da série feridas emocionais, hoje quero trazer para você um olhar analítico sobre o perfeccionismo e a rigidez. Essas duas características são muito comuns em pessoas que sofreram a ferida da Injustiça na infância.

 

Como assim, injustiça?

 

< Injustiça: ação contrária ao que é justo. A justiça é reconhecimento e respeito aos direitos. É Equidade, imparcialidade, integralidade.>

 

Quando uma criança se sente injustiçada, ela sente que não é apreciada pelo seu valor, não se sente respeitada ou julga não receber o que merece, em sua visão. Muito comum, os pais de uma pessoa rígida também terem essa ferida emocional.

 

As críticas frequentes, o nível de exigência altíssimo, a severidade que anda de mãos dadas com o autoritarismo e a frieza foram atores frequentes na vida da criança, fazendo com que ela também tivesse que vestir uma máscara para esconder suas próprias dores - a máscara do rígido.

 

Pessoas com esta ferida normalmente são frias, passando por cima dos seus sentimentos e evitam até mesmo entrar em contato com eles. E isso quer dizer que não sintam nada? Pelo contrário, pessoas rígidas são muito sensíveis, mas desenvolveram a capacidade de não reconhecer essa sensibilidade e não mostrá-la aos outros. Se iludem achando que nada as afeta. Por isso, podem parecer frias e insensíveis.

 

Desde muito cedo, as pessoas rígidas interpretam que o seu valor está ligado ao que ela faz e não ao que ela é. A partir desta crença, nasce o perfeccionismo. Ela se sente na obrigação de fazer tudo muito bem feito, com um nível de exigência acima da média. O medo de errar, nessas pessoas, é fortíssimo e qualquer deslize é páreo para uma autocrítica demasiadamente alta.

 

Qualquer comportamento ou atitude que o rígido enxergue nele como um novo defeito deflagra uma busca incessante por soluções para que ele se torne perfeito o mais rápido possível. O medo de não ser perfeito ou de errar, acaba atraindo situações em sua vida onde ele é confrontado com escolhas difíceis.

 

Outras situações bastante comuns para o rígido são os momentos em que se sente injustiçado. Quando faz algo e não é reconhecido ou então, quando a outra pessoa não faz por ela o que ele fez. Imagine a seguinte situação: você vai com um grupo a um restaurante e a conta chega até a sua mesa. O controlador (já falamos desta ferida anteriormente) vai ser a pessoa que assume as rédeas da situação dizendo "Vamos dividir igual por todo mundo?". O rígido, que viu que algumas pessoas consumiram mais do que outras vai dizer "Mas não é justo dividir por igual!"

 

Essa rigidez e esse perfeccionismo fazem a pessoa sofrer muito pois se paralisam diante das situações. A ferida da injustiça se reflete em situações diversas como no trabalho, no amor e nos relacionamentos sociais. Não é o que você vive que te faz sofrer, mas sim a sua reação ao que você vive - por conta das suas feridas emocionais.

 

Curando a ferida da injustiça atenua-se os comportamentos de rigidez, perfeccionismo e isolamento emocional. Mas para isso é preciso olhar a fundo a questão emocional

 

Eu posso te guiar nesse processo de cura das feridas emocionais. Basta você estar disposta e escolher trabalhar seu autoconhecimento ;)

 

Luciana Okazaki (Iskrépi; F-11) ex-moradora da República Cupido, é engenheira agrônoma vivendo seu propósito como Terapeuta Integrativa

 

Quer explorar seu mundo interno e ter uma vida com mais saúde mental e bem-estar? Veja outros insights sobre o caminho do autoconhecimento no meu Instagram @luciana.okazaki

 

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