Uma reflexão sobre o Dia de Finados e os Esalqueanos que já partiram (DDD; F79)

No Dia de Finados é comum nos lembramos de pessoas que não estão mais entre nós. Desconsiderando-se o sentido religioso ou das crenças de povos antigos referentes à essa data, a lembrança de pessoas queridas que já se foram nos ocorre não apenas neste dia, mas sempre que recordamos fatos ou situações vivenciadas em algum momento no passado.   

Nos traz um sentimento de saudade, mas não de tristeza, ter convivido com pessoas que foram significativas em nossas vidas, mesmo que não tenham sido nossos parentes e nem terem sido escolhidas por nós para conhecê-las, pois às encontramos "por acaso" no "lugar comum", no início de nossa aventura como universitários, pelos campos da ESALQ.

Ao entrarmos na "gloriosa", estávamos tendo a oportunidade de conhecermos nossos colegas de turma, os veteranos e, nos anos seguintes, os nossos bixos. Não fazíamos ideia do quão intenso seria o nosso convívio com essas novas pessoas durante os anos do curso e mesmo anos depois, com várias demonstrações de companheirismo,  confiança, apoio, respeito e admiração.

As memórias de tantas histórias ("causos") que vivemos juntos, são marcantes e inesquecíveis, e chegam a nos fazer parar por instantes para revivermos, como um filme em nossas mentes, relembrando os momentos alegres, ou nem tanto, que marcaram para sempre as nossas vidas de maneira indelével.

Neste Dia de Finados, somos convidados a refletir sobre os colegas com quem nos relacionamos durante ou após o tempo na nossa querida Escola, e que "se foram antes do combinado". Agradecer pelo que significaram para nós durante sua passagem por essa vida e o legado que nos deixaram como colegas e amigos que se tornaram no tempo que tiveram para isso.