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Transição de Carreira - a vilã que virou mocinha! (Xitus, F2006)

26/09/2018 - Por carolina magnabosco
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Antes eu sempre ouvia falar de transição de carreira como uma coisa de outro mundo, uma coisa proibida, um tabu! E é impressionante como o mundo vem mudando (Graças ao Bom Deus!), principalmente no que diz respeito ao mercado de trabalho.

     Transições de funções e carreiras são cada vez mais comuns, e até necessárias! Eu as vejo como uma amostra clara do nosso desenvolvimento, amadurecimento e, principalmente, do nosso autoconhecimento. À medida que vamos aprendendo coisas novas, indo a lugares novos, conhecendo pessoas novas, vamos criando novas conexões mentais, temos novas ideias, novas visões, novas vontades, novas expectativas.

     Ficar parada no mesmo lugar, nunca me satisfez! (Graças ao bom Deus também), porque nem pedra acaba como começou! Sempre vai dando um jeito de rolar para algum canto e com isso, vai sendo lapidada ao longo do tempo.

     Engraçado que o que antes era mal visto, hoje é condição necessária em muitas empresas! Várias já tem o chamado “job rotation”, programa em que o trainee e/ou colaborador conhece e atua em todos os setores da empresa. Olha que legal isso! Como eu queria ter tido essa oportunidade!

     Desde pequena eu sou muitoooo propensa a mudanças! A ideia de conhecer lugares e pessoas diferentes, aprender coisas, escutar ideias diferentes da minha sempre me atraiu muito! Com certeza isso explica tantas mudanças de escola, emprego, cidade, estado, e, claro, sem sombra de dúvidas, pensei muitas vezes em mudar de curso durante a faculdade! Não porque não gostasse de economia, mas porque queria mais! Porque a rotina me desmotivava e ia em busca de coisas novas!

     A mesma coisa meus empregos, quantas vezes meus chefes me pegaram em outros setores da empresa, almoçando com gente de outras áreas que não tinham nada a ver com a nossa?! Era um jeito de me sentir feliz, de aprender, de “recarregar” minhas baterias para voltar e continuar desempenhando minha função. E como isso me trazia insights novos! Como me fazia, além de mais produtiva, mais criativa!

     Antes de sair das empresas a quais trabalhei, sempre tentei a mudança de função. E consegui somente uma vez! E não foi à toa que classifico como o melhor emprego que tive! Acho que um pouco dessa questão também tem a ver com o Agro. Embora todo o desenvolvimento e tecnologia que vem tomando conta do setor, ainda, em algumas questões, continua sendo um setor bastante conservador. E quando falo setor, falo de pessoas que compõem esse setor!

     Vejo isso até pelo próprio Coaching, mesmo sendo uma técnica bastante difundida atualmente e com resultados comprovados em todas as áreas e tipos de empresas, ainda existem muitos profissionais e proprietários resistentes, achando que Coaching é terapia, autoajuda, com vergonha do que os outros vão pensar! Sem contar a quantidade de pessoas que me procuram por outros objetivos profissionais, mas no meio das sessões “descobrem” que na verdade querem é mudar de função e/ou carreira e nunca tiveram a coragem para assumir!

      Tem horas que até eu me assusto com o número, cada dia mais crescente, de transições de carreira. Mas ao refletir, não é que o número de insatisfeitos com a função atual, com o chefe, com a empresa que não tem valores e objetivos que vão de encontro aos dos colaboradores, que não os desafiam, aumentou, mas sim que o mundo mudou! Que a transição não é mais proibida, não é mais tabu, que é bem vista e facilitada por muitos líderes e empresas! E isso é fantástico! Só quem passou por uma transição, como eu passei, sabe quão difícil e delicada é no começo, mas o quanto vale à pena, o prazer de ter feito a escolha certa e acordar feliz todos os dias, a felicidade de exercer seu propósito de vida todos os dias!

    E é isso talvez minha maior força, meu maior diferencial para ajudar outras pessoas, que querem fazer a transição, a se encorajarem, a exterminarem suas crenças limitantes, a se planejarem e caminharem rumo ao seu objetivo! Não tem que ter vergonha nem medo da mudança! Tem que ter vergonha e medo é de estar no mesmo lugar o ano que vem, infeliz, improdutiva, estagnada, sobrevivendo apenas! Tão valioso quanto a vida, é o nosso poder de decidir o que é melhor para nós e ir em busca disso! Só depende de você!

 

Se você está passando ou quer fazer a transição de função e/ou carreira, mas não sabe como, me mande uma mensagem! Eu já passei e posso te ajudar!

11 97295 8274

carola.magnabosco@hotmail.com 

Sou Carola Magnabosco, Economista pela Esalq/USP com MBA em Gestão Estratégica e Marketing. Após dez anos atuando com gestão, projetos e inteligência de mercado em grandes consultorias e grupos agropecuários, hoje atuo como Coach especializada em Carreiras Agro.

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