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Sobre reuniões e ... reuniões (Vavá;F66)
10/04/2018 - Por evaristo marzabal nevesAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
Evaristo
Marzabal Neves/Vavá - F-66 – Outubro de
2008
(Texto para discussão passado para nossos alunos na
graduação, bolsistas e estagiários)
É incrível o
número de reuniões que temos que participar. Já venho até brincando que vou
solicitar “aposentadoria por tempo de reunião” com contagem dupla de tempo
horário. O pior é quando dela nada se tira de positivo para ações futuras.
Nesta altura da
vida fico analisando em cada reunião que participo se alcançará eficiência e
sinergia para que possa meditar, em seu final, se “foi produtiva e eficaz;
acrescentou e somou alguma coisa. Não perdi meu tempo”. Saber administrar o
tempo em reunião se tornou prioridade e “jóia preciosa”. O tempo passa rápido.
Tenho lido
bastante sobre condução de reuniões (tempo de eficiência de uma reunião,
reuniões executivas, etc) onde o tempo é considerado o mais importante para a
tomada de decisões (“time is money”).
Uma leitura (Set.08)
e que achei interessante repassar aos meus bolsistas/ estagiários/alunos para
reflexão é assinada por Júlio Pugliesi (Consultor de carreira profissional) e
que segue:
Reuniões
são importantes?
Quem disse que
reuniões não são importantes? Claro que são, e elas devem existir, seja para
definir metas e objetivos empresariais ou acadêmicos
(inclusão nossa), ou criar sinergia entre a equipe, procurar “socializar” a
responsabilidade de decisões, dar autonomia a alguns profissionais ou docentes e alunos (inclusão nossa),
incentivar uma tempestade de idéias, alimentar informações sobre o “negócio” (inclusive o acadêmico, científico, etc), e, até mesmo, para
criar assertividade nas estratégias da empresa ou da equipe acadêmica
(inclusão nossa). Para quem não sabe, assertividade = contem
asserto, proposição afirmativa, positiva.
Mas, quantas
vezes você já se perguntou: “Enquanto estou aqui perdendo meu tempo eu poderia
estar executando tarefas muito mais importantes...” Vamos refletir! Será que
tem objetivos definidos? É uma prioridade neste momento? É importante que a
reunião seja eficaz, pois, ela é capaz de ampliar e fortalecer conhecimentos,
atitudes e comportamentos mais assertivos, além de provocar mudanças e, talvez,
até poderá fazer que haja uma quebra de paradigmas em seus colaboradores na
equipe. Assim, procure fazer da reunião algo positivo, dando contribuições
importantes, trocando idéias e revelando suas atitudes e competências e,
também, conhecendo a experiência dos demais. Se você ajudou a decidir algo,
comprometa-se com a ação (estou cansado
de ver discursos e falas brilhantes e convincentes, mas “necas” de ação –
inclusão nossa). Faça as coisas acontecerem.
Em meu
julgamento, complementando o ponto de vista do Julio Pugliesi, enfatizo que toda reunião sem uma agenda definida é perda de tempo,
pois proliferam os “achismos” e conversas que “derrubam lagartixa de parede”
(olhe o esforço que se deve fazer para que ocorra este fenômeno) e, no “frigir
dos ovos” foi se um tempo precioso que não volta mais. Outro ponto fundamental: tem que ter definido um horário para começo
e termino.
Costumo mensurar
tempo em reuniões na ESALQ multiplicando o tempo da mesma pelo número de
pessoas e, no final, se não deu em nada, foram x horas perdidas no espaço e no
tempo. Que judiação! Acho (olhe o achismo,
mas não seria verdadeiro?), inclusive, que saber administrar o tempo em qualquer
reunião é arte, antes que ciência. Será? (Em discussão).
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Evaristo
Marzabal Neves (F-66), Professor na ESALQ/USP. E mail: emneves@usp.br