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Queimadura na Piscina (Drepo F70)

23/01/2016 - Por eduardo pires castanho filho
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1970, final de ano. Final de curso. Festa quase todo dia. E toda noite, por suposto. Cada vez algo diferente, se bem que a sopa de cebola mantinha a hegemonia. As noitadas estavam cada vez mais esticadas. Ao raiar do dia ainda se inventavam coisas pra fazer.

"Vamos nadar na piscina da AALQ, recém inaugurada?"

"Bora nessa!"

Chegando na atlética, um dos colegas resolveu fazer uma corrida de moto na pista de atletismo, que havia em volta do campo de futebol da Gloriosa. Apesar do estado alterado da turma tentou- se dissuadir o colega. Em vão! Começou devagarzinho e foi acelerando, acelerando, acelerando até que o esperado aconteceu.

Vestido para nadar levou um tombo espetacular ficando todo ralado e desperto. Depois de limpo acabou indo para cama mais cedo. De moto, claro!

Nada para lá, nada para cá, o sonão véio bateu forte. O mormaço não estava lá essas coisas.

     Resultado: uns cinco ou seis dormiram na borda da piscina até meio dia.

              "Quem foi o FDP que passou cola nimim?"

"Quem botou esparadrapo nos meus zóio?"

Era apenas o resultado do mormaço "fraco". Teve um que não conseguia abrir os olhos e não ficou cego por acaso. Outro dormiu de lado e ficou bicolor. Vermeião dum lado e branco do outro. E assim cada um teve a sequela que foi pedida em função do teor etílico.

Por uns dois dias essa turma não frequentou mais nenhuma "balada", tanto pela dificuldade de locomoção como pelo visual pouco convencional além da dificuldade de entrar dentro de uma roupa.

 Eduardo Pires Castanho Filho (Drepo F70) Engenheiro Agrônomo, Ex morador da Republica do Pau Doce

 

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