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28/03/2021 - Por gilberto oliveira do valAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
O Otimista diz que não há nada que não possa ser melhorado. Já o pessimista acha que no fim do poço pode ainda haver um alçapão. È a teoria do copo meio cheio, ou meio vazio.
Na verdade a Era de Aquário que adentramos conforme nossas crenças pode significar realmente um novo começo, um reset mesmo, um a chance que o Universo Criador está nos dando, mas pode também ser a sentença final, a grande transição, o julgamento!.
Amamos a ideia da imortalidade, do mundo perfeito, sem dor, só alegria. É fora do contexto de nosso ambiente finito extraespacial ou atemporal. Mas possível a uma inteligência superior, a quem reverenciamos, pois não há alternativa, a evolução, o upgrade, a antimatéria do amor.
Em nosso habitat temos tudo o que precisamos, mas nossa inteligência míope não enxerga ainda o paraíso.
Não enxerga, não sente o aroma das flores das laranjeiras, não sente a textura da areia da praia nos pés, ou da relva, ou sequer sente no rosto a brisa suave da campina, não ouve o estrondo da onda na areia, nem o pio do Jaó no mato, nem a cigarra no final do verão.
Nem enxerga o sorriso de sua amada, pois está cada vez mais míope, surdo, insípido inodoro como a própria água com que mata a sede, sem que ao menos tenha o saber que ela o abençoa com própria vida que recebestes de graça e esta desperdiçando por duvidar do Supremo Criador.
Filosofar o porquê existencial, a finitude do infinito que não compreendemos. Que bom que existe algo que a homem que pensa que tudo sabe, não foi programado pra saber e sabe que jamais saberá.
Pode ser a chave da humildade pra que no limiar do leito da morte, acorde pra pequenez da matéria.
Então nesse momento saberá que passou a vida toda correndo atrás do próprio rabo.