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O Verdadeiro Sentimento de Gratidão (Vavá; F66)

05/08/2020 - Por evaristo marzabal neves
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Recentemente, escrevemos alguns artigos para o nosso blog sobre sentimento de pertencimento e correspondente sentimento de gratidão. Cito "O sentimento de pertencimento na ESALQ hodierna: Existe ou é utopia?" (inserido no blog em 19/08/2019) em que relato o estágio atual deste sentimento em nosso Campus; em seguida, "O sócio mantenedor e o sentimento de pertencimento" (no blog em30/10/2019), para evidenciar a importância do sócio mantenedor como ligação e viva expressão do sentimento de pertencimento para com nossa ESALQ, e, um terceiro "Sentimento de pertencimento e sentimento de gratidão" (no blog em16/02/2020), chamando a atenção da complementaridade do sentimento de pertencimento com o de gratidão.


Pode parecer para alguns que o Vavá fica batendo na mesma tecla. Acredito na "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura". É verdade, no sentido de que não aceito que uma escola que já formou mais de 15 mil alunos em seus cursos de graduação, sem acrescentar a pós-graduação, não tenha chegado ainda a expressar seu sentimento de gratidão, se tornando um sócio mantenedor da ADEALQ. Este  tem sido uma das pontes colaborativas com a gestão da ESALQ. Não chegamos ainda aos mil sócios mantenedores. É uma pena.


No meu entendimento, uma forma de sensibilizar o ex-aluno, ainda não sócio mantenedor, é perguntar: Quais foram o custo e o investimento social para mantê-lo desfrutando de todas as facilidades e oportunidades oferecidas pela sociedade em sua formação acadêmica e profissional, contemplando-o com um ensino gratuito? Qual foi sua mensalidade? Quanto gastou para a aquisição de seu conhecimento e desenvolvimento técnico científico numa escola de renome internacional, fundamentais para sua colocação no mercado?


Faço uma aposta, afirmando que nenhum egresso da ESALQ chegou a fazer este calculo. Alguém me contraria?


Eu também jamais fiz, mas procuro compensar a sociedade que me garantiu a graduação (1962 a 1966) e como docente desde 1974,  quando retornei à ESALQ, assegurando toda minha caminhada acadêmica e profissional. Hoje, aposentado em 2011 (nove anos completos e 79 de idade) continuo como Professor Senior, mais voltado para o desenvolvimento desses dois sentimentos, junto aos ingressantes em Engenharia Agronômica. Na disciplina Vida Universitária e Cidadania (de responsabilidade do Prof. Roberto A. Souza Lima/Kapão F-85), de saída, nas primeiras aulas buscamos desenvolver o "sentimento de pertencimento", passando, como tarefa de casa, reflexões como "Filho DA Luiz de Queiroz e Filho DE Luiz de Queiroz: são sinônimos?" (no blog em 20/07/2016); "O sentimento de pertencimento na ESALQ hodierna: Existe ou é utopia? (no blog em 19/08/2019) e, neste ano, "Sentimento de pertencimento e sentimento de gratidão" (no blog em 16/02/2020). Para complementar, a reflexão seguinte seria "Ingressante em Engenharia Agronômica: Qual é o mal em lhes querer bem" (no blog em 08/06/2019), inicio ao sentimento de gratidão, através da prática de responsabilidade social e de solidariedade, mas a pandemia não permitiu a entrega da reflexão na semana seguinte. Para consulta bibliográfica, nossa recomendação era a busca da leitura e reflexão desses artigos em nosso blog. A finalidade implícita é que ainda como ingressante tome ciência e entenda a importância da ADEALQ. Complementando, reconheço que minha divida social, por mais que me dedique, é impagável. Devo muito à Luiz de Queiroz e à ESALQ.


Neste momento recorro a você, colega sócio mantenedor. Vamos arregaçar a manga e irmanados vamos motivar e convencer seu colega de turma ou da republica que ainda não se filiou à ADEALQ que faça valer o seu sentimento de gratidão, e, em nosso site (www.adealq.org.br) vá ao sócio mantenedor e clique em "Também quero ser um mantenedor". Aceitam o desafio? Como tenho certeza que sim, mãos a obra e bateremos em 2020, com facilidade, a marca de mil sócios mantenedores.


Para finalizar, pegando gancho no artigo "O verdadeiro sentimento de pertencimento" (no blog, inserido em 23/06/2020) de nossa colega Paula Marques Meyer (Ópio, F-95), chamou minha atenção o parágrafo, que registra o seguinte: "Outro dia uma estudante da USP me perguntou: ´Onde a senhora se formou?´. De pronto, respondi: ´Eu sou Esalqueana!´. De cara, ela replicou num tom de sarcasmo: ´vocês não falam onde se formaram, vocês se auto - intitulam Esalqueanos´. Minha tréplica foi rápida: ´Ué, mas eu sou Esalqueana, o que você queria que eu respondesse?". Em outro paragrafo, o seguinte: "Em outra ocasião, uma pessoa exclamou vendo minha camiseta: ´Vocês, Esalqueanos, não fizerem USP, né? Vocês fizeram ESALQ. Foi aí que me dei conta que em TODAS as minhas camisetas e moletons (e não são poucos) está escrito em letras garrafais: ´ESALQ´ e, em apenas algumas, usp bem pequenininho".


Quanto orgulho em ser graduado na ESALQ e carregar no seu diploma uma grife famosa e glamourosa, marca respeitada internacionalmente. É exaltar e exalar sempre um forte sentimento de pertencimento. E, nesta direção, que tal unir "O verdadeiro sentimento de pertencimento" com "O verdadeiro sentimento de gratidão", através da ADEALQ? Aí, nós esalqueanos da gema, autênticos "Filhos DE Luiz de Queiroz", estaremos realizados.  Irmanados e unidos, com certeza, estaremos "cumprindo missão vitoriosa".

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