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O Profissional do Futuro: O que o mercado procura e o que rejeita (Vavá; F66)

29/01/2020 - Por evaristo marzabal neves
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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O Painel 4: O Profissional do futuro: Visões da Academia e do Mercado,  na Sessão Agtech Valley Summit: Inovação Tecnológica no Agro a favor de Alimentos Saudáveis, Energia Renovável e Sustentável (ESALQShow, Salão Nobre, 11/10/2019, 15:45 às 17:15h) teve como moderador o Prof. Marcos Fava Neves (FEARP/USP-Campus Ribeirão Preto e EAESP/FGV, da Turma F-91 da ESALQ) e a participação de nove profissionais das áreas acadêmica e executiva (iniciativa privada e de cooperativas) como palestrantes: Prof. Dr. Luis E. Aranha Camargo - ESALQ/USP; Prof. Raphael Cassillo - UNESP; Marcelo Theoto Rocha -Sócio Diretor da Fabrica Ethica Brasil; Marcelo Marino dos Santos - Conselheiro ABISOLO e Diretor Geral da OMEX; Marcelo Hobe - Diretor de Marketing Latam do Agrichem do Brasil; Igor Belens - Diretor de Recursos Humanos e Comunicação Corporativa da Compass Minerals; Leonardo Porpino - Gerente Técnico da AllTech Crop Sciences Brasil; Aramis Moutinho Jr. - Superintendente Corporativo do Sistema OCESP, e, Stella Cato - Diretora de Pesquisa & Desenvolvimento da Stoller Brasil.

Ao final das apresentações, o moderador solicitou que cada palestrante apresentasse três características desejadas pelo mercado para o profissional do futuro e três rejeitadas. Após a tabulação, foram as seguintes as características positivas desejadas:

a) Conhecimento atualizado;

b) Atitude;

c) Envolvimento pessoal e comprometimento com a organização (alto sentimento de pertencimento);

d) Sonhador;

e) Jovem no pensar;

f) Executor (4x);

g) Motivador (2x);

h) Honesto (2x);

i) criativo (4x);

j) Conectividade;

k) Resiliente;

l) Colaborativo (2x);

m) Flexível;

n) Inter e Multidisciplinar, Transversalidade no conhecimento (4x);

o) Crítico positivo.

 

Características indesejadas no cotidiano da organização e em processos seletivos:

a) Preguiçoso (4x);

b) Soberba;

c) Refratário;

d) Omisso (4x);

e) Conformado e silencioso (2x);

f) Desatualizado (3x);

g) Individualista e falta de espírito de equipe (3x);

h) Carreirista (2x);

i) Procrastinador;

j) Arrogância;

k) Especialista;

l) Negativista;

m) Medroso;

n) Preconceituoso;

o) Absenteísta.

 

Obs. Foi unanimidade entre os palestrantes a relevância do conhecimento e domínio de outras línguas, principalmente o inglês (considerada língua universal), tornando-o um empreendedor cosmopolita. Acrescentaria (meu julgamento) um envolvimento pessoal e comprometimento organizacional com ações de responsabilidade social da empresa.

 

Por sua vez, o Fórum Econômico Mundial (Gray, A.: 10 habilities for you to prosper in the 4th industrial revolution, World Economic Forum - www.weforum.org/agenda/2016) indicava as 10 habilidades do profissional do futuro para 2020: resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, coordenar equipes e projetos, inteligência emocional, capacidade de julgamento/tomada de decisão, orientação para servir, negociação e flexibilidade cognitiva.

Verifica-se num comparativo das habilidades desejadas pelo mercado no evento da ESALQShow (Semana Luiz de Queiroz/Outubro 2019)  que são próximas as recomendadas pelo Fórum Econômico Mundial em 2016, colocadas, as vezes, em linguagem não tão semelhante.



Diante deste cenário fica uma pergunta: Nossas universidades/faculdades e, no nosso caso em Ciências Agrárias, Ambientais e Sociais Aplicadas, estão conseguindo passar para seus alunos o que o mercado quer e os capacitando para o ambiente do "day after" à colação de grau? É para averiguar. O mercado é que pode dizer.

 

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