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O Espírito de Ceres (Wick; F-87)
02/06/2018 - Por warwick do amaral manfrinatoAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
Está
acontecendo uma coisa importante.... tendo a concordar com a falta uma visão de
REVELAÇÃO na nova simbologia, isto é, algo não está transparecendo e não
consegue ser explicado na NOVA proposta do selo.
Os símbolos DEVEM revelar a realidade para que todos,
independentemente de seu envolvimento ou compreensão da "coisa" passem a
compartilhar seus valores.
DA FORMA como ficou proposto, isso não está
acontecendo.
Essa "distancia" que está sendo revelada pela reação
de todos é muito mais INTUITIVA dos que reclamam e fazem barulho, do que
técnica, da ciência do design, mas demonstra que a SOLUÇÃO de imagem proposta
não acertou e nem chegou perto de fazer o que PRECISA fazer.
Então, continuo acreditando que esse CLAMOR deve ser
compreendido pela direção da ESALQ como um serviço importante e uma reação não
de polêmica, mas de reflexão.
Esses símbolos devem ser BELOS, devem inspirar, devem
ser cativantes.
LEMBRO AINDA, eu estava (bem pequenininho) na
cerimonia de apresentação da FLÂMULA da ESALQ, produzida pelo então prof. de
artes da ESALQ, o Dr. Arquimedes Dutra (um gênio) e não só foi uma agulhada na
percepção das pessoas (eu me lembro) mas foi recebida com um ENORME entusiasmo
por todos. Me lembro que o meu pai foi pra casa falando disso no carro.
Não há necessidade de unanimidade, mas ENTUSIASMO é
necessário.
Uma amiga esalqueana me escreveu e disse que chora
pela Deusa Ceres, mas por outra razão, isto é, pelo que ela representa no nosso
planeta tão vilipendiado. Talvez a Deusa Ceres esteja querendo mesmo se vestir
de SANGUE, porém não queria eu (ESALQ) vesti-la assim!
Eu reagi dizendo que recentemente na minha viagem ao
JAPÃO, estive no Museu MIHO, perto de Shiga, e lá existe uma coleção de arte
grega de alto valor. No meio das obras, me deparei com a Deusa Ceres, linda
pequena, e que me arrebatou um suspiro forte. Ninguém que me acompanhava
entendeu, quase chorei ao encontrar a ESALQ no Japão, revelada na minha
reminiscência. Expliquei e o meu anfitrião entendeu fácil. A pequena estatua
era verde, dado que havia cobre (bronze) em sua composição. http://www.miho.or.jp/booth/html/artcon/00001032e.htm
Há oportunidades que permitem uma reflexão profunda.
Essa aqui está nos oferecendo, de fato, uma reflexão de identidade. A Deusa
Ceres é também intrinsicamente reveladora da beleza do nosso planeta, da nossa
expressão mais rica que nos alimenta a alma. Deve ser representada pela beleza,
leveza e profundo reconhecimento dos nossos valores espirituais e humanos. A ESALQ nos liberta.