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Glorificando a terra (Vavá F66)
02/02/2017 - Por evaristo marzabal nevesAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
Glorificando a Terra
Evaristo
Marzabal Neves F-66
(Mensagem oração na Cerimonia de Ação de Graças, Salão
Nobre, 24/01/09, 11h, F-2008, Prof. Evaristo M.Neves, Prof. Homenageado,
falando pela Engenharia Agronômica)
A temática foi: Graças pela diversidade de talentos e
para o curso de Engenharia Agronômica coube: Graças pelo dom e vocação para a
produção de alimentos e fibras, evocada pela aluna Thais Dona Pinhati
(formanda) e, a seguir, pela minha mensagem:
E Deus criou o mundo. Deu vida aos seres animais e
vegetais;
porém, para a procriação, subsistência e crescimento
dos seres não bastava dar-lhes vida.
Seria preciso saciar a sede; então, agraciou-os com
água.
Porém, para a sobrevivência das espécies, só a água
não era suficiente; era preciso ainda alimentá-los.
E presenteou-os com a terra, a maior dádiva divina que
as espécies receberam, pois além de armazenar água saciaria a fome com a
produção de alimentos.
O ser humano, no tempo, geraria o trabalho e o
capital, mas jamais criaria a terra que fora o presente terreno de Deus, base
para a sustentação e manutenção das espécies.
E como casar o espírito celeste com o terreno?
Uma lenda na antiga Roma narra que esta união seria
feita por uma deusa: deusa Ceres, a deusa maternal da terra.
A raiz de seu nome, antiga força da vegetação,
significa brotar e, com isso, o milagre da produção.
A graça divina espalhada e esparramada na terra
saciava com seus produtos, rebentos de seu seio o povo faminto.
E esta deusa permanece entre nós, em nosso hino:
vem inspirar Deusa Ceres,
os filhos da Gloriosa,
que partem pelo Brasil,
a propalar de norte a sul
cumprindo missão vitoriosa
Plantar (na terra), criar (na terra) e conservar (a
terra)
A ESALQ existe p´ra ensinar
Cumprindo missão vitoriosa
Saciar a fome vem da força terrena, força espiritual
que emana do seio da terra.
Do útero da terra nasce e brota a semente, prato
cheio, fome zero:
Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão
Fecundar o chão é aproximar a dádiva divina à graça
terrena da vida.
É a missão da terra. E, qual é nossa missão, forjada
na terra?
È conservá-la, preserva-la e manejá-la racionalmente
e, desta forma, produzir alimentos, alimentos, alimentos... indefinidamente.
Sair pelo mundo sem guerra e levando a bandeira da
escola na mão por estes rincões afora, ensinar que plantar nesta terra é lutar
pela grande nação.
Bendita terra, dádiva divina.