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Gestão no Oeste da Bahia

14/09/2019 - Por marco lorenzzo cunali ripoli
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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(Artigo publicado na Revista Plant Project)

 

Produtores rurais diariamente tomam decisões que afetam suas operações agrícolas, onde muitos dos fatores não podem ser previstos com a devida precisão e tempo.  Quanto maior o nível de complexidade e a escala da operação, mais se torna arriscado, aumentando a necessidade de compreender os riscos e ter a habilidade de gerir o negócio para antecipar os problemas, tomar decisões, reduzir os riscos e aumentar sua lucratividade.  É isso que também ocorre no Oeste Baiano... 

 

Nesta semana tive oportunidade de palestrar durante o primeiro “Simpósio de Agronegócio Profissional“ realizado em Luis Eduardo Magalhães (LEM), focado a um seleto grupo de participantes, realizado pela empresa “Profissional Consultoria e Assessoria no Agronegócio”, fundada e liderada desde 2005 pelo Eng. Agron. Adriano Lupinacci, sediada na cidade de Barreiras.  O evento contou 40 produtores rurais que valorizam a gestão adequada de seus bens.  A empresa tem um plano ambicioso de crescimento para atender o nordeste brasileiro, por meio de conhecimento diferenciado, ferramentas e mais importante atenção ao cliente (vi isso com meus próprios olhos).

 

A boa gestão nada mais é que a correta atribuição da mão-de-obra, materiais, recursos, com o objetivo de promover resultados satisfatórios, onde se busca alcançar rendimentos eficazes, lidar e prevenir possíveis desvios, motivar e treinar equipes para atuações necessárias e padronizar atividades.  A evolução tecnológica é um caminho sem volta, fazendo com que o produtor se adeque e não perca oportunidades.

 

Tive a oportunidade, em paralelo, de visitar dois grupos produtores de grãos da região (Grupo Santo Inácio e Fazenda Sama), e a usina de beneficiamento de algodão Ubahia, todos com sede na cidade de LEM.  Nestes grupos, as atividades mecanizadas são cuidadosamente analisadas buscando maximizar o uso do ativo, pois sabe-se que a participação destes no custo total da produção, em conjunto outros insumos, é significativamente alta.  O correto acompanhamento do uso das máquinas e implementos agrícolas, de forma semanal, ou até mesmo diária, ajuda a melhorar a rentabilidade do negócio.

 

A tomada de decisão é a principal atividade de gestão, pois é a partir dela que ações serão deflagradas.  Na maioria das situações o resultado de uma decisão não pode ser previsto, pois quanto mais complexo for o risco, mais difícil torna-se para os agricultores tomarem uma decisão informada.  Vale dizer que, as melhores decisões de gestão dependem da qualidade das informações (aquisição, armazenamento etc.) , de como são utilizadas (organização, análise etc.).

 

O Agro não para!

 

Marco Lorenzzo Cunali Ripoli, Ph.D. é Engenheiro Agrônomo e Mestre em Máquinas Agrícolas pela ESALQ-USP e Doutor em Energia na Agricultura pela UNESP, executivo, disruptor, multiempreendedor, inovador e mentor. Proprietário da BIOENERGY Consultoria e investidor em empresas. Acesse www.marcoripoli.com

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