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Discurso Jubileu de Ouro F73/Julho (Nic F73 Meio do Ano)
17/10/2023 - Por nicolau elias calfatAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
Senhoras e Senhores
Eu amo a nossa ESALQ! Paixão de infância, paixão de
adolescência, paixão de vida adulta!
Julho de 1973, orador de nossa turma. Outubro de 1998,
orador de novo. Hoje, por mais uma deferência de meus pares, aqui outra vez.
Grande honra entre tantos de tamanho gabarito!
Em 1973, citei a Revolução Verde de Norman Borlaug. Hoje, quero
homenagear nosso eterno Ministro Alysson Paolinelli, Nobel da Paz por
merecimento, enfatizado pelo também sempre Ministro Roberto Rodrigues, nosso
colega, como o maior brasileiro vivo, que partiu há poucos meses.
A importância de Alysson Paolinelli para a recuperação de
nosso cerrado, e para a alimentação do mundo, é algo extraordinário! Como bem
dizem nossos dois Ministros, não haverá paz onde existir fome.
2023, ano do cinquentário da Embrapa, dos bioinsumos, da
agricultura regenerativa, da Integração Lavoura Pecuária Floresta, das três
safras por ano, do mercado de Carbono, preparando a COP 30, em Belém do Pará,
onde estarei em 2025.
Quero homenagear nossas famílias, muitas aqui presentes.
Meus 4 filhos, 4 netas, 2 noras e 2 genros, se deslocaram de Uberlândia para
Pira. Minha esposa amada, também!
Venho registrar saudades imensas dos 33 colegas que nos
deixaram.
Em 1978, ao completar nosso primeiro quinquênio, assumi
compromisso pessoal de chegar aos 75 anos de formado. Dois terços, nós já
cumprimos, faltam vinte e cinco anos, que almejo serão de muito progresso
agrícola, com apoio de nós, engenheiros agrônomos esalqueanos!
Nossa reverência à nossa ESALQ, quarta melhor do mundo, base
sólida de ensino, pesquisa e extensão, em seus 122 anos de existência!
Mas nosso Brasil só será uma nação desenvolvida e
socialmente justa, quando resolver ter e implementar um programa sustentável de
EDUCAÇÃO, à semelhança de países muito menos promissores do que nós.
Viva às duas turmas de 1973, em nosso cinquentenário!
Muito obrigado!
Nicolau (Nic) Elias Calfat