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Comunicação Visual (Drepo F70)
27/11/2015 - Por eduardo pires castanho filhoAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

No
primeiro ano da Escola houve um surto de sumiço de placas de trânsito em Pira.
Elas eram os alvos preferenciais dos bichos "recém libertados" do trote.
Era
sair à noite, tomar umas que se retornava, para algumas repúblicas, com placas
arrancadas em gloriosos esforços etílicos: proibido estacionar, convergir à
direita, preferencial à frente, contra- mão, Centro, Vila Rezende, e assim por
diante. Até cone de trânsito ia no embrulho.
De
vez em quando vinha uma diferente, de alguma loja ou associação. Aquilo ia
ficando empilhado nos sótãos ou porões, sem a menor serventia sendo um risco
potencial de confusão futura.
Até
que um dia surrupiaram a placa da casa do Prudente de Moraes, na esquina perto
da praça. Aí a coisa engrossou. Algumas repúblicas ficaram na mira das
autoridades e havia o risco iminente de devassas para procurar a tal placa. A
notícia correu. Nessa todos se ferravam. Foi então feito um acordo, por
intermédio de figuras da cidade, para que a placa fosse restituída sem
retaliações maiores.
E
assim foi feito. Um belo dia (ou noite) a placa reapareceu e tudo voltou ao
normal.