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Colhendo de verdade (Hulq, F-99)
13/05/2019 - Por marco lorenzzo cunali ripoliAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
(Artigo publicado na Revista Plant Project)
Na primeira semana de maio deste ano foi realizada mais uma edição da AGRISHOW – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos Agrícolas, em Ribeirão Preto, considerado o maior evento de negócios do setor na América Latina e um dos principais em nível mundial, capitaneado por Francisco Matturro e sua equipe.
A feira em sua 26ª edição é a principal vitrine para lançamentos e inovações tecnológicas para a agropecuária na América Latina que anualmente recebe grandes marcas de máquinas e equipamentos agrícolas – John Deere, Massey Ferguson, New Holland, Tatu Marchesan, Antoniosi, etc.
Um lançamento em específico que chamou muito a atenção de clientes, profissionais e estudiosos foi apresentada pela fabricante John Deere, com sua nova colhedora de cana-de-açúcar CH950 com capacidade de colheita de duas linhas de cana simultâneas, de forma independentes e de espaçamento simples (1,4 m). Estamos tratando agora do REAL tráfego controlado, já que a bitola da máquina está no centro das entrelinhas e que em conjunto com os tratores e transbordos de 3m de bitola se tornam a melhor opção para colheita.
Há muito tempo se esperava uma máquina capaz verdadeiramente de colher um maior volume de cana de forma a contribuir com a redução de custos de produção sem prejudicar a qualidade e longevidade dos canaviais. O modelo CH950, complementa o portfólio atual das colhedoras CH570 (uma linha) e CH670 (duplo-alternado), trazendo como seus diferenciais os seguintes pontos, em relação as convencionais colhedoras de uma linha:
- 60% a menos de área de solo compactada
- 30% a menos o consumo de combustível (em litros por tonelada)
- 40% a menos de necessidade de mão-de-obra na frente de colheita
- 30% a menos nas perdas de colheita
- Gera uma economia de 25% no custo por tonelada de cana colhida
Cada vez mais as tecnologias para o agro estão evoluindo e trazendo novos rumos. A cada momento máquinas geram milhares de dados que precisam ser armazenados, transmitidos com rapidez e analisados adequadamente, com o intuito de aproveitar esta informação para facilitar a gestão e aumentar a produtividade da operação.
Reforço que empresas não querem mais apenas vender suas soluções, mas sim fazer parte do dia-a-dia de seus clientes. O futuro se tornando o presente!
O Agro não para!
Marco Lorenzzo Cunali Ripoli, Ph.D. é Engenheiro Agrônomo e Mestre em Máquinas Agrícolas pela ESALQ-USP e Doutor em Energia na Agricultura pela UNESP, executivo, disruptor, empreendedor, inovador e mentor. Proprietário da BIOENERGY Consultoria e investidor em empresas. Acesse www.marcoripoli.com