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Causos do Dr Mauá - "Alguns Prédios Históricos"
03/07/2015 - Por orlando lisboa de almeidaAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

ALGUNS PRÉDIOS HISTÓRICOS
Já foi dito que Pira tem seus mais de 260
anos. Na década de setenta, no nosso
tempo, havia uma série de prédios históricos, muitos dos quais o progresso
varreu do mapa. Um deles, o Hotel Santo
Antonio com suas paredes largas e enormes janelões, ficava do lado esquerdo da
Catedral de Santo Antonio. Catedral que
por sinal tem um tipo de orgão com uns tubos metálicos enormes, de um tipo que
não há nem dez em todo o Brasil. Coisa
rara.
Na esquina, à direita da Catedral, num
prédio do início do século vinte funcionava a lanchonete Daytona, com direito a
enfeites alusivos à modalidade de corrida de automóveis que se praticava em
Daytona, afinal em Pira até os anos sessenta, havia corrida de automóvel em
pista de rua que passava até pela baixada na avenida que vem da rodoviária e
segue rumo ao Salto de Piracicaba.
Pertinho da Daytona, de frente para a
Praça José Bonifácio também, ficava o prédio do Cine Politeama, um dos pontos
de encontro da moçada. O Clube São
José também tem seu valor histórico com seu salão de festa com galerias suspensas
laterais, à moda daqueles teatros antigos.
Este prédio está em pé e conservado, assim como o prédio da Brasserie,
lanchonete em frente à praça que vem do tempo de antanho e está lá de portas
abertas até hoje, para a gente voltar um pouco no tempo quando visita Pira.
Num canto da praça tinha o espaço antes ocupado pelo edifício Comurba que estava em construção nos anos sessenta e desabou causando muito estrago e custando algumas vidas.
Muitas repúblicas funcionavam em verdadeiros prédios históricos, como o Sobradão, bem perto da praça central.
Numa das minhas idas a Pira, vi o Sobradão ruído, expondo seu esqueleto de barras de ferro em forma de T que sustentavam o assoalho do andar superior. Ferro de qualidade fantástica, que resistiu bravamente uma carrada de anos e estava ali testemunhando o tempo passado.
Na semana que vem coloco mais sobre este ícone da história estudantil esalqueana - O Sobradão.
Orlando Lisboa de Almeida (Mauá ou
Camarão F-76) Engenheiro Agrônomo, Fez carreira no Banco do Brasil onde
se aposentou, hoje é conselheiro suplente da câmara de agronomia do CREA do PR,
conselheiro consultivo do Sindicato dos Engenheiros do PR - Nativo de coração,
frequentava a Republica Kpinzar
Mauá é nosso colunista do Blog e tem seus "Causos" publicados toda Sexta Feira para você começar bem seu "Quase Final de Semana"
Acesse o BLOG do Orlando - http://www.orlandolisboa.blogspot.com.br