Andar em grupo na direção errada ou sozinho para o lado certo?

O ser humano tem na capacidade social um dos grandes atributos do seu domínio sobre a Terra e agir em comunidade pode ser colocado como muitas causas de sucesso e sobrevivência, mas também da ruína de muitos povos que habitaram a Terra, então cabe uma reflexão sobre os rumos que tomaremos no agronegócio.

Na agricultura a grande dificuldade é distinguir qual é o caminho certo diante de tantas incertezas que nos rodeiam e determinar qual é o futuro que queremos tratar, pois se meu objetivo é para amanhã posso tomar uma atitude ou se o horizonte será para os meus tataranetos, a minha conduta pode ser outra.

Voltando ao título sobre o certo ou errado não se define os procedimentos certos ou errados sem as premissas básicas do empreendimento agrícola, isso requer uma resposta clara para orientar todos os envolvidos no agronegócio, quais são os critérios a serem atendidos?

Qualquer escolha implica em perdas, no agronegócio com compromisso ambiental tenho que decidir se vou cumprir apenas a legislação vigente ou adotar normas próprias e talvez mais ajustadas e superiores as legislações.

A responsabilidade social do empreendimento atenderá o que a grande massa adota ou vou determinar uma direção mais digna superando qualquer exigência trabalhista, esses são aspectos a serem planejados para determinar qual o futuro que será construído em meu negócio, além é claro se isso cabe em meu orçamento.

Com tantas etapas a serem desenvolvidas no decorrer de uma safra e a facilidade de se extraviar numa destas fases as regras de governança surgem como ponto fundamental para harmonia semelhante a uma regência musical.

Todas essas exigências da moderna agricultura coloca a importância da orientação não apenas em questões agronômicas, mas em todos os procedimentos de gestão da atividade rural, então, em grupo ou sozinho o importante é seguir em direção aos propósitos respaldados em princípios consagrados.
 

Guaimbê - F90. Evaldo Kazushi Takizawa