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AGROdestaque entrevista Rodrigo de Souza Dias Gutierrez, engenheiro agrônomo (F-1993)

25/01/2013 - Por ana carolina miotto
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Após formar-se, trabalhou com irrigação na empresa de sua família. Atuou na Monsanto, com defensivos, sementes de milho, sorgo e soja, por quase oito anos, em várias funções, desde representante técnico de vendas até gerente de marketing de produtos. Trabalhou também na Bayer CropScience, cuidando do desenvolvimento de novos negócios, incluindo biotecnologia em cana, e de toda a área de serviços de marketing. Lá, foi gerente de marketing de herbicidas, gerente de estratégia e diretor de negócios da empresa no Cerrado. Em seguida, atou em um fundo de investimentos como diretor de marketing e de operações de uma pequena empresa de sementes de milho, soja e sorgo. No início de 2011, a Makteshim Agan, empresa sino-israelense de defensivos agrícolas, o convidou para assumir a presidência da Milenia, sua subsidiária no Brasil.

Descreva as atribuições pertinentes ao cargo de presidente da Milenia. 
Trabalho no setor de defensivos agrícolas. Sou responsável pela liderança de todas as operações da empresa no Brasil. Entre minhas atribuições estão incluídas todas as questões ligadas à estratégia do negócio, gestão de pessoas, produção industrial, marketing, desenvolvimento de novos produtos e vendas e aprovações regulatórias. Isso acaba incluindo interfaces com entidades regulatórias como Anvisa, Ibama e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Quais os principais desafios desse setor?
O setor de defensivos agrícolas é altamente regulado e, infelizmente, mal visto pela sociedade. Toda a regulação no Brasil é extremamente complexa e muitas vezes não baseada em critérios técnicos, mas em critérios ideológicos. Ao mesmo tempo, as pragas e doenças mudam e se adaptam o tempo todo. Portanto, é essencial que tragamos rapidamente novas soluções para os problemas do agricultor, garantindo que ele possa assegurar a produtividade e o fornecimento de alimentos. Toda essa complexidade, e até mesmo a instabilidade regulatória, fazem com que esse setor seja repleto de desafios enquanto buscamos também aproveitar as grandes oportunidades que a força do agronegócio brasileiro nos oferece. O surgimento de novas soluções demanda uma forte presença do engenheiro agrônomo no campo, assegurando que os produtos sejam utilizados da maneira correta e adequada sob todos os pontos de vista. Hoje em dia, contratar bons profissionais de campo é, também, um grande desafio.

Que tipo de profissional esse mercado espera? 
Esse mercado busca engenheiros agrônomos que gostem de ficar no campo, que entendam os problemas do agricultor e que busquem de todas as maneiras soluções para ajudá-lo. Como as necessidades do produtor mudam o tempo todo, esse profissional tem que ser dinâmico, focado no próprio desenvolvimento e no entendimento do mundo ao seu redor, adaptando-se e evoluindo. É um mercado para gente que faz.

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