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AGROdestaque entrevista Pedro Vasquez Carlucci, engenheiro agrônomo (F-2005)
30/05/2014 - Por raiza tronquinAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
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Atuação profissional
Em 2005, formou-se engenheiro agrônomo. Durante a graduação, fez estágio no Grupo de Experimentação Agrícola (GEA), do Departamento de Produção Vegetal (LPV), por três anos, onde teve a oportunidade de ser coordenador auxiliar. Ainda na graduação, realizou estágio profissionalizante nos Estados Unidos, pela multinacional norte-americana de defensivos agrícolas e sementes, Dow AgroSciences.
Após se formar, começou trabalhar na Dow AgroSciences, sendo convidado a voltar aos EUA, onde trabalha até hoje. Sua carreira começou como traineede vendas na linha de herbicidas de pastagens. Atuou também como representante técnico de vendas para diversas culturas; foi gerente de projetos e gerente de marketing para inseticidas. Hoje, é gerente regional de vendas, responsável pelo desenvolvimento da estratégia de venda e, junto de sua equipe, pela execução da mesma.
Conte-nos um pouco sobre sua rotina na Dow AgroSciences
Atualmente me dedico à área de vendas de sementes, mais especificamente em sementes de algodão, milho, girassol, soja e sorgo, lidando com as marcas PhytoGen Cottonseed e Mycogen Seeds, no sudoeste dos EUA. Como gerente regional de vendas, lidero a equipe responsável por gerar demanda de nossas marcas, por meio de apoio técnico às revendas e produtores; recomendações agronômicas e atividades promocionais.
Como líder de um time, algumas atribuições são fundamentais para se ter sucesso, como por exemplo saber se relacionar com diferentes tipos de pessoas, ter equilíbrio emocional forte, saber motivar e traçar objetivos claros, trabalhar com o desenvolvimento de recursos humanos, segmentação de clientes, entre outros.
Quais os principais desafios desse setor?
Acredito que há diversos “principais” desafios no setor de vendas de sementes, nos EUA. Por ser um mercado altamente competitivo, é preciso buscar constante a inovação e melhoria, tanto em genética, quanto em biotecnologia. Isso requer altos investimentos. Hoje, para lançar uma nova biotecnologia, demora-se de 8 a 10 anos de pesquisa e um investimento de cerca de US$ 200 milhões.
Outro desafio que essa inovação traz é o processo educacional e treinamento exigido para transmitir os atributos e benefícios de cada nova variedade/híbrido ao mercado, junto do conhecimento agronômico de solo-planta-ambiente necessário, para saber posicionar sua semente e obter as melhores produtividades. Por último, seria a preservação dessas tecnologias por meio do manejo correto de plantio de refúgios ou de plantas daninhas para que se possa utilizá-la por muitos anos.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado de vendas de sementes exige um profissional que tenha conhecimento agronômico forte, que saiba explicar o “porquê” das interações entre solo-planta-ambiente e consiga transmitir, com clareza, quais benefícios seus produtos trazem ao produtor.
Também é importante ter bom relacionamento interpessoal, entender a realidade do produtor rural e ajudá-lo a ter boas produtividades. Isso tudo, além de ser uma pessoa ética, responsável, criativa, com iniciativa e espírito de liderança.
Atuação profissionalEm 2005, formou-se engenheiro agrônomo. Durante a graduação, fez estágio no Grupo de Experimentação Agrícola (GEA), do Departamento de Produção Vegetal (LPV), por três anos, onde teve a oportunidade de ser coordenador auxiliar. Ainda na graduação, realizou estágio profissionalizante nos Estados Unidos, pela multinacional norte-americana de defensivos agrícolas e sementes, Dow AgroSciences.
Após se formar, começou trabalhar na Dow AgroSciences, sendo convidado a voltar aos EUA, onde trabalha até hoje. Sua carreira começou como traineede vendas na linha de herbicidas de pastagens. Atuou também como representante técnico de vendas para diversas culturas; foi gerente de projetos e gerente de marketing para inseticidas. Hoje, é gerente regional de vendas, responsável pelo desenvolvimento da estratégia de venda e, junto de sua equipe, pela execução da mesma.
Conte-nos um pouco sobre sua rotina na Dow AgroSciences
Atualmente me dedico à área de vendas de sementes, mais especificamente em sementes de algodão, milho, girassol, soja e sorgo, lidando com as marcas PhytoGen Cottonseed e Mycogen Seeds, no sudoeste dos EUA. Como gerente regional de vendas, lidero a equipe responsável por gerar demanda de nossas marcas, por meio de apoio técnico às revendas e produtores; recomendações agronômicas e atividades promocionais.
Como líder de um time, algumas atribuições são fundamentais para se ter sucesso, como por exemplo saber se relacionar com diferentes tipos de pessoas, ter equilíbrio emocional forte, saber motivar e traçar objetivos claros, trabalhar com o desenvolvimento de recursos humanos, segmentação de clientes, entre outros.
Quais os principais desafios desse setor?
Acredito que há diversos “principais” desafios no setor de vendas de sementes, nos EUA. Por ser um mercado altamente competitivo, é preciso buscar constante a inovação e melhoria, tanto em genética, quanto em biotecnologia. Isso requer altos investimentos. Hoje, para lançar uma nova biotecnologia, demora-se de 8 a 10 anos de pesquisa e um investimento de cerca de US$ 200 milhões.
Outro desafio que essa inovação traz é o processo educacional e treinamento exigido para transmitir os atributos e benefícios de cada nova variedade/híbrido ao mercado, junto do conhecimento agronômico de solo-planta-ambiente necessário, para saber posicionar sua semente e obter as melhores produtividades. Por último, seria a preservação dessas tecnologias por meio do manejo correto de plantio de refúgios ou de plantas daninhas para que se possa utilizá-la por muitos anos.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado de vendas de sementes exige um profissional que tenha conhecimento agronômico forte, que saiba explicar o “porquê” das interações entre solo-planta-ambiente e consiga transmitir, com clareza, quais benefícios seus produtos trazem ao produtor.
Também é importante ter bom relacionamento interpessoal, entender a realidade do produtor rural e ajudá-lo a ter boas produtividades. Isso tudo, além de ser uma pessoa ética, responsável, criativa, com iniciativa e espírito de liderança.