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AGROdestaque entrevista Osvaldo Piccinin, engenheiro agrônomo (F-1973)

06/12/2013 - Por raiza tronquin
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Formou-se em Engenharia Agronômica em 1973.  Durante a graduação, fez estágio em Netamologia sob a orientação do professor Luiz Gonzaga Engelberg Lordello. Também atuou como estagiário na empresa Elanco, na área de herbicidas. Após se formar, foi trabalhar em Belém, no Pará, pela Dow-Química, onde lidou com aplicação aérea de herbicidas com foco no combate de ervas daninhas em pastagens da Amazônia Legal recém-plantada. Posteriormente foi transferido para Goiânia e Rio de Janeiro, permanecendo durante um e três anos, respectivamente, em cada unidade.

Mais tarde mudou-se para São Paulo, onde atuou como gerente da linha do produto 2,4-D em todo o Estado, lidando com uma equipe que trabalhava com usinas, além de várias empresas distribuidoras da Dow. Piccinin ainda foi, por oito anos, gerente da unidade do Mato Grosso do Sul, atuando em todo o centro-oeste. Depois disso abriu seu próprio negócio, em conjunto com seu sócio, criando a Agro Amazônia e a Apoio Rural.

A que área se dedica atualmente?
Sou diretor da matriz Agro Amazônia, que é concessionária John Deere, no Mato Grosso do Sul. Cuido de toda operação de máquinas, sendo que possuímos quatro gerentes que se reportam diretamente a mim. Tenho a responsabilidade de entregar resultados com qualidade, bem como atingir os índices estabelecidos por meio das exigências do fornecedor, além de atender a satisfação dos clientes. Realizo, também, treinamento de equipes para o cumprimento das metas junto à fábrica. Administro a rentabilidade do negócio perante meus sócios e tenho a responsabilidade de entregar os resultados conforme assumidos em assembleias.

Quais os principais desafios desse setor?
O desafio é convencer os clientes de que nós temos a melhor marca, além das melhores máquinas e tecnologia. Nós expomos isso por meio de dias de campo, visitas constantes, feiras e tudo que possa sensibilizar o cliente no sentido de convidá-lo a adquirir nossos produtos. A grande vantagem que nós temos é trabalhar com uma marca tão importante e reconhecida no mundo, a John Deere. Essa empresa está sempre lançando produtos e tecnologias para manter uma posição privilegiada perante os demais concorrentes.

Que tipo de profissional esse mercado espera?
Quando eu me formei, o mercado de trabalho para o engenheiro agrônomo estava superaquecido. Lembro-me que eu tinha oito ou nove oportunidades de emprego para escolher apenas uma. Hoje, ouso dizer que esta área está tão aquecida quanto na minha época ou talvez até mais. Nós buscamos novos profissionais e é difícil encontrá-los, pelo fato de o nosso ramo ser mais voltado para a comercialização de produtos. Nós buscamos profissionais que, além de serem bons técnicos e terem domínio da agricultura, possuam um perfil comercial capaz de chegar ao cliente e vender.

Penso que a ESALQ poderia abrir uma matéria optativa voltada para a comercialização de insumos agropecuários, na qual levaria grandes nomes para ministrar aulas e palestras, uma vez que o mercado para agrônomos na área comercial é muito grande e precisa de bons profissionais dividindo suas experiências. 
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