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AGROdestaque entrevista Marcos Antonio Matos, engenheiro agrônomo (F-2003)

20/07/2012 - Por ana carolina miotto
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Após formar-se, realizou o mestrado em Agronomia e diversos cursos complementares sobre técnicas de negociação, planejamento estratégico de empresas, gestão de comportamentos e liderança, gerenciamento de projetos, mercados futuros e de opção de derivativos agropecuários e especialização na língua inglesa. Atuou em empresas globais como Bunge Brasil, Bayer S.A e Anglo American e entidades de representação como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), gerenciando equipes na área comercial, desenvolvimento de negócios, planejamento estratégico, análises de mercado, assuntos corporativos, regulatórios e sustentabilidade. Participou da elaboração de 19 artigos publicados em periódicos completos, mais de 40 artigos em jornais de notícias e revistas e mais de 10 trabalhos apresentados em congressos, bem como capítulos de livros. Atualmente é gestor de projetos da Vigna Brasil Projetos. 

Quais as atribuições pertinentes ao cargo que ocupa na Vigna Brasil Projetos? 
Sou responsável por uma equipe multidisciplinar especializada em empreendimentos agroindustriais e de infraestrutura logística nas áreas de alimento e bioenergia no Brasil e em países da África e da América Central. Alinhados à estratégia estabelecida juntamente aos diretores e demais gestores, estruturamos desde os estudos de viabilidade econômico-financeira até o gerenciamento da sua implantação. Os profissionais que atuam nessa área necessitam ter os seus valores sempre em consonância com princípios de sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Qual a importância dessas estratégias para o mercado? 
A identificação, avaliação e implantação de projetos estruturais e cadeias produtivas sustentáveis integradas são capazes de intervir na realidade socioeconômica das regiões, agindo como agentes propulsores do desenvolvimento comercial e de serviços e que promovam o aumento da oferta de empregos e da geração e distribuição de renda. Destaca-se a ênfase direcionada para a integração regional e a busca por formas de desenvolvimento sustentáveis, utilizando-se de mecanismos de desenvolvimento limpo. Incluem as recomendações de investimentos e ajustes estruturais, desde o marco regulatório até a infraestrutura logística e social, objetivando-se a garantia de um ambiente capaz de fortalecer a integração econômica e de atrair investimentos e gerar divisas.

Quais os principais desafios desse setor?
O mundo possui grandes desafios em relação à produção de alimentos e de energia, especialmente devido ao incremento da renda, da urbanização e crescimento populacional. Tais variáveis resultam no aumento da demanda por alimento e energia, especialmente nos países em desenvolvimento. Segundo a FAO, para que todos tenham acesso aos alimentos, a oferta mundial precisará aumentar em 70% nos próximos 40 anos. A demanda global por grãos e óleos vegetais destinados à alimentação humana e animal e à produção de energia deverá ser elevada em 1,5 bilhão de t, o que se pode concluir que o mundo precisará produzir mais grãos e óleos vegetais nos próximos 40 anos do que se produziu nos últimos 10 mil anos. Diante disso, os preços das commoditiesagrícolas continuarão pressionados, resultado do quadro de oferta, demanda e estoques finais. O cenário é extremamente positivo, contudo, requer visão sistêmica, pois consideramos sempre os aspectos políticos, sociais, ambientais, tributários, regulatórios, técnicos, econômicos e financeiros, de modo a permitir a avaliação da atratividade e risco dos empreendimentos para cenários previamente definidos. Sob o ponto de vista da sustentabilidade, o desenvolvimento e estruturação de todas as cadeias de valor passarão pela necessidade do crescimento a partir de ações de inovação, aplicação de tecnologias adequadas e responsabilidade socioambiental. Nesse novo cenário, faz-se necessária a reflexão na adoção de novos critérios a serem empregados em modelos já estabelecidos, considerando-se os reais benefícios a serem conquistados, com ênfase no retorno do balanço comercial e no resultado que teremos no futuro e na manutenção de um modelo sustentável.

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