AGROdestaque entrevista Luiz Antonio Pinazza, engenheiro agrônomo (F-1975)

Atuação profissional
Após formar-se, fez pós-graduação em economia na ESALQ. Em seguida, trabalhou no Banco do Estado de São Paulo, Companhia Paulista de Fertilizantes e na Agroceres, onde foi gerente de planejamento e diretor de negócio. Hoje, é diretor executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e editor da revista Agro Análise.

Qual a participação da ABAG no mercado?
Na ABAG recebemos muitas comissões internacionais para as quais mostramos o que é o agronegócio brasileiro. Realizamos 11 versões do Congresso Brasileiro do Agronegócio, 25 Fóruns ABAG aqui na ESALQ, palestras e estudos.

Quais os desafios que o setor tem enfrentado atualmente?
Esse é um setor que, além de ser muito amplo, está incorporando conceitos novos, como a questão ambiental, a sustentabilidade, questões de qualidade. São oportunidades de campos novos para o profissional de ciências agrárias. Deveria ter uma integração entre esses profissionais porque existe uma ponte de ligação entre eles, não são profissões isoladas. Esse é o esforço que a Associação tem feito no campo profissional e também no campo de negócios. Esse fórum que a ABAG faz com a ESALQ busca essa integração. Por exemplo, a Escola conta com sete cursos diferentes. Isso tem que estar integrado. Hoje começa a surgir todo um campo de legislação, que vai ficar cada vez mais forte, as questões ambientais, a agronomia dentro das cidades, a cobertura verde, como o profissional vai atuar nessa área? São atividades novas.

Qual a dica que o senhor daria para o jovem que está se formando agora?
Prestar atenção na questão da sustentabilidade. Olhar nesse tipo de atividade. A produção em si é importante, mas precisamos incorporar elementos de sustentabilidade, meio ambiente, economia e responsabilidade social. Está tudo interligado.