Blog Esalqueanos

AGROdestaque entrevista Luciana Kimie Savay da Silva, cientista de alimentos (F-2006)

12/07/2013 - Por raiza tronquin
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

3551 views 0 Gostei 0 Não gostei

mirtazapine alcohol

mirtazapine and alcohol side effects online
Atuação profissional

Graduada em Ciências dos Alimentos, passou em concurso público para trabalhar como técnica de laboratório, em 2006, no Laboratório de Tecnologia do Pescado da USP/ESALQ, onde atuou por quase sete anos, supervisionando o Grupo de Estudos e Extensão em Inovação Tecnologia e Qualidade do Pescado (GETEP), coordenado pela professora Dra. Marília Oetterer. No laboratório, era responsável técnica pelas análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais realizadas em matéria prima, produto acabado e amostras de água de cultivo (tanto de pescados marinhos como de água doce).

Aliado ao trabalho, fez mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, também pela ESALQ. Participou da Comissão Técnica de Alimentos do Conselho Regional de Química (IV Região), onde contribuiu com cursos na área de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e outras ferramentas de qualidade, além de participar de debates relacionados à área de alimentos.

No início de 2013, passou em um concurso para docente na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), onde trabalha nas áreas de Tecnologia do Pescado e Produção de Alimentos Seguros, além de cursar o doutorado pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA) da USP, sob orientação da professora Marília Oetterer.

Fale um pouco sobre suas atribuições na UFMT

Hoje me dedico exclusivamente à área de docência, no curso de graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFMT. Minhas atribuições são lecionar aulas nas disciplinas de Tecnologia de Pescado e Produção de Alimentos Seguros, além de trabalhar com projetos de pesquisa e extensão dentro dessas respectivas linhas de pesquisa. Minha maior contribuição para o mercado, com certeza, é proporcionar maior capacitação aos futuros Cientistas de Alimentos que irão se formar. Conscientizá-los a respeito de suas possíveis áreas de atuação, responsabilidade e dedicação para com a futura profissão também é muito importante, pois vai além do conteúdo técnico.

Quais os principais desafios desse setor?

No meu caso, julgo que o maior desafio é divulgar esse novo profissional cientista de alimentos, tanto para as empresas quanto para os possíveis ingressantes, uma vez que a procura pelo curso, na ESALQ ou em outras instituições, ainda é baixa. Mas acredito que a consolidação dos novos profissionais no mercado de trabalho e o aumento da procura pelos cursos de graduação, assim como mais egressos satisfeitos, podem valorizar nossa área de atuação.

Que tipo de profissional esse mercado espera?

Primeiramente, profissionais conscientes do seu papel na educação. À medida que temos mais professores empenhados em mudar ou melhorar as características da educação no Brasil, teremos mais profissionais capacitados e conscientes do seu papel na sociedade.
PUBLIQUE NO BLOG!