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AGROdestaque entrevista Kleber Marins de Paulo, engenheiro agrônomo (F-1994)

28/02/2014 - Por raiza tronquin
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Formou-se em Engenharia Agronômica em 1994. Fez MBA Executivo pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA/USP). Foi responsável pelo start-up das empresas Sirma Latin America, multinacional búlgara do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e, também, da Holambelo, atacado de flores e plantas com unidade em Vitória (ES). Trabalhou na Adubos Trevo, Monsanto e Veiling Holambra, bem como na antiga BM&F. Morou em vários estados brasileiros como Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Também residiu em Nova Iorque, quando gerenciou o grupo holandêsJ.van Vliet USA.

Hoje é presidente da Enactus Brasil, ONG presente em 36 países, ativa em mais de 1.600 universidades com uma média de 66 mil estudantes participando de seus programas. No Brasil, está presente em cinco estados, sendo 39 universidades e mais de 1.000 alunos.

Fale um pouco sobre sua atuação na Enactus
A Enactus Brasil é uma ONG, ou seja, uma empresa do terceiro setor. Minhas atribuições básicas são expandir o programa dentro do maior número de universidades possível, bem como prospectar e agregar novos apoiadores (fundraising), isso tudo de maneira sustentável. Para expandirmos, os apoiadores são necessários. Consequentemente, para conseguirmos novos apoiadores, precisamos crescer. A importância está em administrar prioridades e recursos.

Quais os principais desafios desse setor?
O terceiro setor sobrevive de fundraising, portanto precisamos entregar aquilo que nos comprometemos com transparência e ética. Ter um time confiante e motivado é muito importante para isso, pois a equipe que trabalha de forma alinhada preocupa-se constantemente com resultados. É mais importante termos ao nosso lado pessoas humildes e criativas do que ‘estrelas’ que acreditam saber tudo. Nosso desafio é constituir equipes coesas, afinal trabalhar com profissionais desalinhados causa apenas atraso e estresse.

Que tipo de profissional esse mercado espera?
Integridade em primeiro lugar. Capacidade de alinhar-se e adaptar-se em uma equipe dinâmica, saber delegar e planejar com antecedência. Bom humor! Quem gosta de trabalhar com pessoas de ‘cara fechada’? 
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