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AGROdestaque entrevista Gabriel Vicente Bitencourt de Almeida, engenheiro agrônomo (F-1996)

29/11/2013 - Por raiza tronquin
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Atuação profissional
Formou-se em Engenharia Agronômica em 1996.  No ano seguinte, ingressou no mercado de trabalho como autônomo. A partir de 2001, passou a trabalhar como engenheiro agrônomo concursado da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), empresa do Ministério da Agricultura, sempre atuando no Centro de Qualidade em Horticultura, órgão de pesquisa e desenvolvimento desta estatal.

Em 2006 concluiu seu mestrado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Jaboticabal. Atualmente está terminando o doutorado em Horticultura na UNESP de Botucatu, com conclusão prevista para o ano de 2014.

Sempre atuou na área de pós-colheita, qualidade, padronização e entendimento da comercialização de frutas e hortaliças, onde desenvolveu diversos trabalhos em parceria com uma vasta gama de empresa públicas de pesquisa e extensão rural, universidades do Brasil e exterior, além de empresas privadas.

A que área se dedica atualmente?
Meu trabalho consiste, basicamente, em estudar e entender os fatores aplicados em diversas frutas e hortaliças, e repassar as informações obtidas ao setor produtivo. O grande diferencial mercadológico das frutas e hortaliças destinadas ao mercado em fresco ou in natura é a questão da valoração por qualidade. Ao contrário das commodities, com estes produtos acontecem enormes diferenças no valor final de comercialização, que estão sempre relacionados às características qualitativas, bem como às estratégias de comercialização.

Quais os principais desafios desse setor?
A junção da alta perecibilidade dos produtos com sérios problemas logísticos, como falta de veículos adequados, estradas ruins, centrais de abastecimento (CEASAs) defasadas e falta de cadeia de frio, tornam este setor um mar de desafios.

Ao mesmo tempo, o setor de hortícolas possui enorme importância social e econômica. O valor da produção é altíssimo e se aproxima da produção de grãos, apesar de ser muito mais disperso. Este setor possui atividades que permitem ao pequeno proprietário ou arrendatário obterem um alto rendimento por área cultivada, além de ter um grande número de pequenos comerciantes, como quitandeiros e feirantes, que sobrevivem nos centros urbanos como a ponta final destas cadeias.

Que tipo de profissional esse mercado espera?
Não importa em qual ponto da cadeia o profissional atue, é necessário ter visão holística e ser capaz de enxergar onde sua área de atuação está inserida para saber interagir com os outros elos da cadeia. É importante, também, ter sempre em mente que o mercado e o consumidor final exigem cada vez mais um produto seguro e de alta qualidade.
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