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AGROdestaque entrevista Ana Lucia da Silva, Cientista dos Alimentos (F- 2007)
24/10/2014 - Por alessandra postaliAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
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Enquanto estudante da ESALQ buscou oportunidades para aperfeiçoar-se. Fez estágios no Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN), no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP) e também fez parte de grupos de extensão, como o Grupo de Extensão em Segurança dos Alimentos (GESEA) e a ESALQ Jr. Consultoria.
Seu primeiro emprego foi na empresa que lhe serviu como objeto de estudos para a realização de seu TCC, a Consultoria em Qualidade de Alimentos Food Design. Lá trabalhou por um ano e pôde conhecer todos os sistemas de qualidade nacionais e internacionais. Em seguida, conquistou um cargo no setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Arcor Brasil, onde atuou na área de Assuntos Regulatórios, função que exerceu por quase cinco anos. Atualmente, trabalha no setor de Assuntos Regulatório da Kerry do Brasil, empresa de grande porte na área de aromas e ingredientes.
Fale sobre sua atuação com assuntos regulatórios
O profissional desta área se dedica a conhecer e aplicar os requisitos das legislações, onde quer que o produto seja comercializado. Dessa forma, todos os dispositivos legais e regulamentações de competência da área de alimentos devem estar no meu foco diário de trabalho. Rotulagem de alimentos, dispensa de registro e segurança alimentar são meus objetos de trabalho, como por exemplo, o tema de Organismos Geneticamente Modificados (OGM), pauta bastante discutida atualmente no Brasil, além dos pactos de redução de gorduras e sódio, medidas que as empresas se comprometeram a tomar para, junto ao Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), melhorar o perfil nutricional de algumas categorias de alimentos no Brasil. Além disso, também preciso estar atenta às movimentações e alterações regulatórias no cenário internacional. Os produtos precisam chegar ao destino de acordo com a regulação do país, desde sua composição bromatológica até requisitos de qualidade e rotulagem.
Quais os principais desafios desse setor?
O principal desafio para o profissional de assuntos regulatórios é estar sempre informado e atualizado sobre diversas legislações de diferentes áreas que irão compor a conformidade de um produto. Para isso, deve participar de reuniões de associações e entidades de classes. Ao mesmo tempo, deve atender todas as necessidades internas da empresa que a área demanda, uma vez que esta área apresenta interfaces múltiplas com várias áreas da empresa como: P&D, Qualidade, Jurídico, Marketing, Serviço de Atendimento ao Consumidor, Exportação, Operações de Exportação, Vendas, Comercial etc. O contato constante com as autoridades sanitárias das Vigilâncias Municipais onde ficam alocadas as empresas é uma tarefa a ser realizada com muita dedicação.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado espera profissionais dedicados, dinâmicos, com formação técnica e com disposição para sempre estudar mais e se aprofundar nos temas relacionados à área. Além de competências na área de gestão, tomada de decisão, boa comunicação e capacidade de articulação de temas e reuniões. A ESALQ oferece uma base completa para um profissional atuar na área de assuntos regulatórios, notado o alto nível da grade curricular do curso e as oportunidades para desenvolver pesquisas, iniciações científicas e o grande número de grupos de extensão.
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O profissional desta área se dedica a conhecer e aplicar os requisitos das legislações, onde quer que o produto seja comercializado. Dessa forma, todos os dispositivos legais e regulamentações de competência da área de alimentos devem estar no meu foco diário de trabalho. Rotulagem de alimentos, dispensa de registro e segurança alimentar são meus objetos de trabalho, como por exemplo, o tema de Organismos Geneticamente Modificados (OGM), pauta bastante discutida atualmente no Brasil, além dos pactos de redução de gorduras e sódio, medidas que as empresas se comprometeram a tomar para, junto ao Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), melhorar o perfil nutricional de algumas categorias de alimentos no Brasil. Além disso, também preciso estar atenta às movimentações e alterações regulatórias no cenário internacional. Os produtos precisam chegar ao destino de acordo com a regulação do país, desde sua composição bromatológica até requisitos de qualidade e rotulagem.
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O principal desafio para o profissional de assuntos regulatórios é estar sempre informado e atualizado sobre diversas legislações de diferentes áreas que irão compor a conformidade de um produto. Para isso, deve participar de reuniões de associações e entidades de classes. Ao mesmo tempo, deve atender todas as necessidades internas da empresa que a área demanda, uma vez que esta área apresenta interfaces múltiplas com várias áreas da empresa como: P&D, Qualidade, Jurídico, Marketing, Serviço de Atendimento ao Consumidor, Exportação, Operações de Exportação, Vendas, Comercial etc. O contato constante com as autoridades sanitárias das Vigilâncias Municipais onde ficam alocadas as empresas é uma tarefa a ser realizada com muita dedicação.
Que tipo de profissional esse mercado espera?
O mercado espera profissionais dedicados, dinâmicos, com formação técnica e com disposição para sempre estudar mais e se aprofundar nos temas relacionados à área. Além de competências na área de gestão, tomada de decisão, boa comunicação e capacidade de articulação de temas e reuniões. A ESALQ oferece uma base completa para um profissional atuar na área de assuntos regulatórios, notado o alto nível da grade curricular do curso e as oportunidades para desenvolver pesquisas, iniciações científicas e o grande número de grupos de extensão.