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A Realidade Aumentada transformando a Agricultura (Hulq, F99)
05/03/2019 - Por marco lorenzzo cunali ripoliAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
(Artigo plublicado na Revista Plant Project)
A Realidade Aumentada (RA) já é adotada por diversos setores da economia como entretenimento, saúde, turismo, manufatura, educação, design de engenharia entre muitos outros. Sua aplicação já é considerada por especialistas como infinita e, no caso da Agricultura, não será diferente.
A medida que a população vem aumentando e as novas formas de se consumir alimentos aparecem, as tarefas agrícolas se tornam cada vez mais fundamentais e difíceis. A RA pode ajudar os agricultores de diferentes maneiras: inspeção de lavouras, encontrar pragas e doenças, inclusive suas espécies – oferecendo formas adequadas de lidar com cada uma delas.
Imaginem por um momento o controle de pragas – cada tipo de insetos “deveria” (entre aspas) ter um controle específico com métodos diferenciados, pois muitos deles são essenciais para o bem-estar do ecossistema. Com a utilização da RA é possível tratar de forma diferente sua fazenda, utilizar protocolos adequados para cada situação, melhorando assim todo o seu sistema produtivo, que no final do ciclo é medido pela qualidade/quantidade de sua colheita.
A RA poderá fornecer várias informações relacionadas ao clima, em tempo real e quando bem utilizadas terá capacidade orientar os agricultores nas operações de campo que estão prestes a iniciar e que dependente de certas condições meteorológicas para seu sucesso. Isto tudo ajudará na qualidade e eficiência da operação.
Sendo muito franco, a Realidade Aumentada na Agricultura é um tema muito novo e precisa ser explorado. Já existem empresas no Brasil, em especial a FLEX Interativa, líder neste mercado, que em breve estará expandindo suas operações para aplicações no Agronegócio. São inúmeras as possibilidades de aplicação, vamos ficar atentos.
Não está longe de nossa realidade o momento quando estas tecnologias tomarão conta do gerenciamento de toda a operação agrícola, analisando constantemente as lavouras, tomando decisões de aplicações, colheita etc., trazendo uma importante mudança na forma de como fazemos Agricultura.
O Agro não para!
Marco Lorenzzo Cunali Ripoli, Ph.D. é Engenheiro Agrônomo e Mestre em Máquinas Agrícolas pela ESALQ-USP e Doutor em Energia na Agricultura pela UNESP, executivo, disruptor, empreendedor, inovador e mentor. Proprietário da BIOENERGY Consultoria, da ENERGIA DA TERRA empresa de alimentos saudáveis e investidor em empresas. Acesse www.marcoripoli.com