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A Nonna (Pinduca F68)
10/12/2015 - Por marcio joão scaléaAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

A NONNA
Era agosto de
Meio da tarde
e o movimento era inusitado na casa da Rua Barra Funda em S.Paulo: parentes,
conhecidos, desconhecidos, vizinhos, amigos, todos num entra e sai que era
incomum para a Criança.
A atenção de
todos era para com a Nonna, que estava deitada no meio da sala, numa cama
diferente. Levaram-no para a cozinha quando o movimento aumentou, e ele lá
ficou até que a curiosidade o levou de volta à sala, perto da janela que dava
para a sacada e a rua. Andava entre os adultos, enormes, que se esforçavam para
levar a cama da Nonna para a rua, através da janela.
O caixão da
Nonna passando sobre sua cabeça foi a primeira imagem que a Criança teve
gravada em sua mente.
Marcio Joao Scaléa (Pinduca F68) é Engenheiro Agrônomo ex morador da Republica Mosteiro