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A Mama (Pinduca F68)
16/12/2015 - Por marcio joão scaléaAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
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Naquele tempo era comum as famílias, numerosas, se
visitarem, principalmente em ocasiões especiais, e esta visita seria marcante
para a Criança.
A casa onde viviam seus tios já era, em si, uma atração : o
largo quintal, o pé de pitanga, a oficina mecânica ao fundo, a longa varanda da
casa, o forte movimento da Alameda Santos na década de 50, tudo prometia um
passeio memorável. A começar pela visão, impressionante, do Mergulhão, o barco
que seu tio usava nas pescarias. A visita era para levar uma "lembrancinha"
para o recém nascido, neto de seus tios.
A Criança nem entrou na casa, mal cumprimentou os tios e foi
direto catar umas pitangas e em seguida "namorar" os carrões dos clientes de
seu tio, renomado mecânico. Naquele lugar tudo parecia impregnado de história,
de vida e de promessas, apesar da graxa e do forte cheiro de gasolina. Viria a
saber anos mais tarde, que ali vivera a família Gattai...
Quando a criança procurou por seus pais, foi encontrá-los na
copa da casa, ao redor da cadeira da prima, jovem senhora que amamentava.
A visão da mama que era oferecida ao recém nascido nunca
mais o abandonou.
Marcio Joao Scaléa (Pinduca F68) é Engenheiro Agrônomo ex morador da Republica Mosteiro