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A formação de um cidadão Esalqueano (Vavá, F66)
18/07/2017 - Por evaristo marzabal nevesAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
A formação de um cidadão esalqueano
Evaristo Marzabal Neves – Junho 2007
(reflexão final, 1º semestre, ingressantes em
Engenharia Agronômica)
Estas horas que passamos discutindo,
refletindo e analisando estas leituras iniciais com a finalidade de ajudá-lo na
administração de seu tempo na vida acadêmica, posso, em sã consciência, admitir
que algumas lições ficarão marcadas e, além do mais, mentalmente armazenadas e
apreendidas.
Inúmeras dicas foram dadas e repassadas no
sentido de que saiba aproveitar bem seu tempo universitário, desde que tenha
escolhido a carreira certa, e, neste sentido, encontrando prazer, felicidade e
alegria em seus dias na ESALQ. Por exemplo, aprendeu que para ganhar tempo é
preciso antecipar a aula, lendo o texto e observando conceitos (aprender é
tomar conhecimento antecipado), para que em sala de aula o tópico não se
constitua novidade (ouvido pela primeira vez) e, à medida que o professor
caminha no desenvolvimento do conhecimento, você percebe que apreende (toma
conhecimento e o armazena mentalmente) mais rápido e facilmente. Aprendeu,
inclusive, que o treinamento, memorização e percepção do conhecimento de qualquer
texto não deve ser efetuado no dia anterior à prova, mês(es) depois, pois atua
como fator estressante e desgastante, prejudicando, inclusive, em cima da hora,
o armazenamento deste conhecimento para a prova. Há um movimento sinérgico de
aprendizado (ganhos em eficiência na interação professor-aluno) e forte empatia
(ganhos em eficácia) com os resultados deste aprendizado. Ficou clara, também,
a compreensão de que agindo com os instrumentos pedagógicos de bem aprender e
apreender, fica mais fácil o entendimento do mundo externo, o mercado de
trabalho, onde jamais uma empresa irá marcar uma prova dois meses depois de seu
ingresso. Na organização, você estará sendo avaliado diariamente, bem diferente
da forma de cobrança em uma universidade.
Apreendeu, ainda, que o uso de uma agenda não
deva ser para simples anotação de compromisso futuro, mas um vaivém, retornando
aos dias passados de cada semana, para verificar, consciente e
responsavelmente, nos quadrantes do tempo (1º quadrante, a listagem do que é
importante e urgente; 2º quadrante o que é importante e não urgente; 3º o que é
urgente e não importante, para, finalmente, no 4º quadrante, listar o que não é
importante e não urgente), se muito do que foi feito e realizado na semana não
se encaixou neste ultimo quadrante, servindo de fator estressante, pois não
sobrou tempo para os dois primeiros quadrantes.
Assim, organizando sua cabeça e suas ações, sabendo
usar bem sua agenda diária, e experimentando delinear seu planejamento
estratégico (oportunidades e ameaças no macro ambiente profissional e pontos
fortes e fracos de seu micro ambiente, seu íntimo, medidos pelo seu temperamento
e conduta), sobrará tempo para tudo (namorar, praticar esportes, atividades de
lazer e recreação, incluindo as culturais, de extensão e de responsabilidade
social, práticas de iniciação científica e de estágios sob orientação de
mestres, organização e disciplina).
Você acredita nisso? “Quer amarrar uma
aposta” que de forma saudável, isso funciona, mental e fisicamente? Eu topo.
Para tanto, o desafio está com você em demonstrar para mim, temporalmente, se
dá certo ou não. A responsabilidade é sua de praticar o esquema. Quer apostar? Experimente.