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A colheita de milho no Cerrado mato-grossense (Guaimbê)

07/08/2015 - Por evaldo kazushi takizawa
Atenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.

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Evaldo Kazushi Takizawa (Guaimbê)

A colheita do milho safrinha avança a passos largos no Mato Grosso e nesta safra podemos vivenciar uma das melhores safras em termos de produtividade, mas tudo isso não é motivo apenas de alegria, essa condição evidencia a situação da logística de escoamento e armazenagem do grão.

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No quesito dentro da “porteira” o agricultor que aplicou as boas práticas agronômicas beneficiado pelas condições climáticas está premiado com produtividades amimadoras em alguns casos chegando próximo de 12.000 kg/ha.

A “fórmula” para produtividades tão altos são simples: executar de fato as boas práticas agronômicas, ou seja, escolha certa do híbrido, época de semeadura adequada, solo corrigido, bom programa nutricional, execução das atividades dentro do calendário ideal, operações culturais e colheita com qualidade e manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas.

Durante a safra observamos a oferta de novos híbridos agregando novas tecnologias e com a proposta de maior adaptação ao ambiente do Cerrado mato-grossense, a concorrência entre os detentores dos híbridos é grande e a escolha do milho híbrido mais adaptado a propriedade do agricultor não é mais uma tarefa simples.

Observamos erros ainda grosseiros provocam perdas de produtividade, entre os problemas podemos destacar a qualidade da distribuição das sementes e consequentemente de plantas, neste caso a origem da má distribuição pode estar ligado a vários fatores, entre eles podemos elencar: a qualidade da semente (regularidade da peneira), as condições do leito de semeadura (sistematização do solo), regulagem das semeadoras e operação inadequada (velocidade de semeadura, pisoteio durante os tratos culturais).

A visão sob um novo ângulo pode colocar esses erros como uma oportunidade de melhoria, pois como a solução é muito simples temos uma margem grande para evoluir no sistema de produção do milho sem o uso de técnicas muito avançadas e onerosas.

O mérito da aplicação das boas práticas agronômicas premia o agricultor com os melhores resultados e entre as grandes culturas o milho é um dos bons representantes para expressar o máximo do potencial de produção, nesta safra o Mato Grosso está vivenciando o que o milho safrinha pode oferecer e como podemos contribuir para o crescimento contínuo da agricultura brasileira.

Evaldo Kazushi Takizawa (Guaimbê F90), Engenheiro Agrônomo, F 1990 é Sócio da Ceres Consultoria Agronomica, Sócio Mantenedor da ADEALQ e Ex Morador da Republica SS Pau Torto
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