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5 de Junho: Dia Mundial do Meio Ambiente Importância da educação, conhecimento e comunicação (Mentão; F73)
06/06/2022 - Por josé otávio machado mentenAtenção: Os textos e artigos reproduzidos nesta seção são de responsabilidade dos autores. O conteúdo publicado não reflete, necessariamente, a opinião da ADEALQ.
O ambiente merece respeito em todos os níveis. Desde cada cidadão, urbano ou rural, jovem ou idoso, independentemente do nível de escolaridade, até as grandes instituições e empresas públicas e privadas, dos setores primário, secundário e terciário da economia mundial.
Vivemos em um único planeta e existem conexões ambientais entre todas as regiões da Terra. Para respeitar o ambiente é necessário educação, conhecimento e informação adequada. Mudanças de cultura e procedimentos exigem empenho e perseverança dos responsáveis pelas ações de alterações de comportamentos, sempre em busca de uma sociedade cada vez mais sustentável que respeite as próximas gerações que habitarão nosso planeta.
O Dia Mundial do Meio Ambiente, criado há cerca de 50 anos, em função da primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente, na Suécia, ajuda a ampliar vozes e estimular incorporações de aprimoramentos ambientais.
É urgente avançarmos. Desde ações diárias e comportamentos individuais, incorporando hábitos mais adequados em nossos lares e ambientes de trabalho, até a elaboração e implantação de políticas públicas adequadas a nível regional, municipal, estadual, nacional e mundial.
Isso depende de muito diálogo, desprendimento e conhecimento. É necessário valorizar cada vez mais a ciência e a tecnologia na definição das melhores decisões e é fundamental uma comunicação de qualidade para que todos tenham acesso aos procedimentos acordados.
Regulamentações que indiquem claramente as ações mais corretas e fiscalização para avaliar se as regras estão sendo seguidas são fundamentais. Aspectos ambientais devem ser inseridos em todos os níveis de educação e em todas as áreas de conhecimento.
Embora existam profissionais especializados, como engenheiros ambientais e gestores ambientais, os currículos escolares devem contemplar assuntos ambientais em todos os níveis (pré-escola, fundamental, médio, superior, especialização, pós-graduação etc.) e em todas as áreas (biológicas exatas e humanas).
Existem alguns temas que estão em maior evidência, como as mudanças climáticas com organização de fóruns e entidades nacionais e internacionais como o IPCC (Painel Intergovernamental Para Mudança do Clima / OMM e PNUMA) e as COPs (Conferências das Partes / Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima). Também estão se tornando cada vez mais familiares siglas e termos como: ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU), ESG (Ambiental, Social e Governança), Bioeconomia / Economia Circular, PSA (Pagamento por Serviços Ambientais), Mercado de Carbono, GEE (Gases do Efeito Estufa), Energias Alternativas, Agricultura de Baixo Carbono, PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), Código Florestal, Controle do Desmatamento, Combate a incêndios e queimadas ilegais, Recuperação de Áreas Degradadas (rurais e urbanas), recuperação de nascentes, Programa Nacional de Bioinsumos, etc.
Pessoas devidamente educadas passam a entender a importância da preservação e conservação ambiental e da incorporação de hábitos saudáveis em suas atividades pessoais e profissionais. Todos os segmentos são importantes nesse movimento em defesa de um ambiente que proporcione melhor qualidade de vida às pessoas. É preciso encontrar um equilíbrio entre custo e benefício destes novos hábitos e há a necessidade de se mensurar e valorar as ações. Não há espaço para extremismos. É fundamental que sejam valorizadas as competências com posições equilibradas, diálogo entre grupos e o bom exemplo, independentemente de posturas ideológicas e interesses econômicos.
Vamos cuidar de nossa Terra. Vamos disponibilizar um guia prático que oriente governos, cidades, empresas, grupos comunitários e indivíduos sobre as principais ações ambientais que podem ser implementadas a curto, médio e longo prazo.
Sobre o CCAS
O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicílio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.
O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.
Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.
A agricultura, por sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. Não podemos deixar de lembrar que a evolução da civilização só foi possível devido à agricultura. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa, assim como a larga experiência dos agricultores, seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. Mais informações no website: http://agriculturasustentavel.org.br/. Acompanhe também o CCAS nas redes sociais:
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