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Hélio Manfrinato (Maestro F47) morre aos 93 anos

22/09/2015 - Por
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Hélio Manfrinato morre aos 93 anos

Sabrina Franzol
segunda-feira, 21 de setembro de 2015 12h51

Foto: Arquivo/JP

Morreu às 22h de sexta-feira (18/09), aos 93 anos, o professor Hélio Almeida Manfrinato (foto). O velório aconteceu no Cemitério da Saudade e o enterro às 16h30 de sábado (19).

Engenheiro agrônomo, o piracicabano também foi músico, maestro, locutor, empresário e pesquisador. A causa da morte, de acordo com o filho Davi Manfrinato, foi insuficiência respiratória. Ele estava internado há dois dias. Recentemente, Manfrinato havia passado por uma cirurgia no fêmur e durante o período de recuperação, ficou debilitado.

Hélio Almeida Manfrinato era filho de Abrahão Manfrinato e Olga Rodrigues Manfrinato. Nasceu no dia 27 de fevereiro de 1922 e casouse com a professora Cléa do Amaral Manfrinato em 7 de março de 1951. Além de Davi, ele deixou os filhos: Angela Coda; Hélio Almeida Manfrinato Jr., Marcos do Amaral Manfrinato, Warwich Manfrinato e Lilia do Amaral Manfrinato Justi.

“Ele era um pai muito cuidadoso. Há cerca de cinco anos estava desenvolvendo um projeto na Associação Filarmônica de Piracicaba com o propósito de levar música a crianças carentes. Tinha cerca de 70 alunos”, disse Davi.

Presente no velório, o professor Klaus Reichardt trabalhou com Hélio na Esalq e destacou a amizade entre eles. “Foi meu professor na graduação em agronomia e, profissionalmente, sempre fomos parceiro”, afirmou.

A pianista Cecília Bellato disse que Hélio foi uma pessoa muito importante no meio musical. “ Ele desenvolveu trabalhos na Empem (Escola de Música de Piracicaba Maestro Ernst Mahle) e, com certeza, é um músico que vai deixar saudades na cidade”.

Segundo Cidinha Mahle, uma das fundadoras da Empem ao lado do marido Ernst Mahle, Hélio participou da Orquestra Sinfônica da Empem por cerca de oito anos, quando a escola tinha aproximadamente 12 anos.

“Os filhos dele estudaram música na escola também. Ele ia às apresentações da Empem, inclusive, não só na escola, mas em outros locais da cidade”, contou.

Materia originalmente publicada no Jornal de Piracicaba - Para ver a noticia original clique aqui